quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PROTESTO DE SERVIDORES DO HGE

Servidores do HGE fazem protesto e ameaçam paralisar

Da Redação
 A TARDE
Categoria se queixa da superlotação da unidade e das punições por atrasos superiores a 15 minutos
Categoria se queixa da superlotação da unidade e das punições por atrasos superiores a 15 minutos
Os servidores do Hospital Geral do Estado (HGE), com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde - Ba), estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, 30, em um café da manhã, como forma de protesto contra as péssimas condições de trabalho que afirmam enfrentar na unidade. A iniciativa é uma forma de chamar a atenção da população e dar visibilidade à insatisfação dos trabalhadores, segundo a diretora do Sindsaúde, Tereza Deiró.
No evento, que durou cerca de duas horas, com início às 7h30, a categoria e os sindicalistas se queixaram da superlotação da unidade médica e das punições por atrasos superiores a 15 minutos. A implantação da avaliação de desempenho com base na frequência é uma das principais reclamações dos funcionários.
De acordo com Tereza, após o terceiro dia com atrasos superiores a 15 minutos, o funcionário pode ser punido com um dia de falta. "Não há mais a possibilidade de compensar o atraso em outro momento. No entanto, não se leva em consideração o tempo que um funcionário passa do seu horário para poder atender a grande demanda de pacientes que chegam na unidade", disse a diretora.  

Para a categoria, a administração deveria levar em consideração as reais condições que os servidores enfrentam no dia-a-dia no hospital para o desenvolvimento de suas atividades. "Por ser referência no Estado, principalmente em acidentes com trauma, o pronto atendimento (PA) do HGE chega a receber o dobro de pacientes que tem capacidade. A demanda é sempre muito grande. Os profissionais acabam dobrando ou passando do horário, mas, pelo visto, isso não é levado em consideração". 

A categoria também está contra a implantação do sistema de Banco de Horas - possibilidade de compensação de horas trabalhadas além do expediente ao invés do pagamento da hora extra. Para eles, as horas trabalhadas devem ser pagas.

A insatisfação em relação à falta de revisão do Plano de Cargos e Salários também está entre as pautas de reivindicações da categoria. "Tem servidor que trabalha há 28 anos recebendo o mesmo salário de quem acabou de integrar o quadro de funcionários", contou Tereza.

Próximos passos - Ainda segundo a diretora do Sindsaúde, uma reunião com a gestão do HGE estava prevista para esta tarde, mas foi adiada e deve ocorrer nesta sexta-feira, 2, ou na próxima terça-feira, 6. Caso a conversa não seja favorável às reivindicações da categoria, os servidores pretendem realizar uma paralisação de 24 horas. A data ainda não está definida.
Sesab - A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) afirmou, por meio de nota, que vem convocando profissionais do concurso de 2008 para suprir a grande demanda nos hospitais da sua rede, particularmente em Salvador.
De acordo com o órgão, esse fato se deve a falta de estruturação das unidades de média complexidade, que levaria a população a buscar atendimento nas unidades hospitalares mesmo quando são problemas que deveriam ser resolvidos em postos de saúde. Segundo oórgão, ao todo foram convocados 3715 profissionais.
Por fim, a Sesab informou que em caso de "não comparecimento dos profissionais aos seus postos de trabalho sem a devida justificativa, a diretoria da unidade encaminha ao setor de recursos humanos a sua freqüência negativa, cabendo as medidas administrativas previstas"

A TARDE

3 comentários:

  1. No HGPV da 13 DIRES esta precario com a falta de TÉCNICOS DE ENFERMAGEM, paciente sendo mal assistido, por que é um técnico pra 20 leitos, isso é desumano. Cader GOVERNADOR a substituição é o aumento do quadro de funcionario, estamos esperando. A gora em janeiro vai sair 60 técnicos de enfermagem na 13º DIRES, e nada de outra convocação. E aí?

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  2. COMO PODE GUANAMBI COM UMA POPULAÇÃO COM 76.230 HAB CHAMAR 145 TEC. DE ENFERMAGEM E FEIRA DE SANTANA 556 756 HAB, CHAMAR APENAS 53 TECNICOS, AGORA É ILHEUS QUE COM 170.056 HABITANTES CHAMARAM 87 TECNICOS DE ENFERMAGEM.NO EDITAL, ILHÉUS COLOCOU 4 VAGAS E FEIRA 5. COMO SE EXPLICA ISSO? NÃO HÁ UMA AVALIAÇÃO DA NECESSIDADE DO HOSPITAL? POIS NO HGCA ATUAM 2 TECNICOS PARA 60 PACIENTES,FEIRA AINDA RECEBE PACIENTES DAS CIDADES VIZINHAS E REGIÃO, COMO FOI DITO PELO SENHOR DR.ZÉ, QUE IRIA CHAMAR DE ACORDO A NECESSIDADE. DE QUEM? SE NÃO HOUVESSE NECESSIDADE OS REDAS NÃO SERIAM RENOVADOS POR MAIS 3 MESES.
    DEVEMOS LUTAR POR NOSSOS DIREITOS, POIS FAZEMOS UM CONCURSO, ONDE HÁ GASTOS, E TEMOS A ESPERANÇA DE TRANSPARENCIA NA SAUDE PUBLICA, MAS NÃO É O QUE ACONTEÇE EM FEIRA. REALMENTE É UM ABSURDO A POLITICA EM FEIRA DE SANTANA.AO INVÉS DE FAZER COMENTARIOS SOBRE A QUANTIDADE DE VAGAS QUE TINHA NO EDITAL,O SENHOR DEVERIA MOSTRAR COM ATOS VERDADEIROS QUE ESTA LUTANDO POR ISSO, E NÃO COM CONVERSA,POIS NÓS PROFISSIONAIS DE SAÚDE JÁ CANSAMOS, E A PROVA DE QUE O SENHOR NÃO LUTA PELO POVO É A LEI DO PLANSERV QUE O SENHOR APOIOU.

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  3. A sesab diz esta contratando,mas entra no roberto santos mas pela fundaçao jose silveira do que os que passaram no concurso e estao aptos para trabalhar,nesta ultima lista de covocados so chamou 02 tecnicos de enfermagem,a quantidade de tecnicos chamados no concurso nao chega ate mil,o governador devia estar atento a isto,tem hospitais que trabalhamos com sobrecarga vamos lutar para tentar melhorar nosso trabalho nao ficando com braços cruzados so valta menos de um ano para terminar a validade do concurso.

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