Vimos por meio deste expressar nossa insatisfação pela não convocação dos fisioterapeutas da 6ª DIRES (Ilhéus) classificados no concurso da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - SESAB/2008, publicado no Diário Oficial do Estado no dia 22 de novembro de 2011, que segundo a SESAB, não era prioridade. Vale ressaltar que o serviço de fisioterapia do Hospital Geral Luiz Viana Filho encontra-se desfalcado desses profissionais, pois um (1) fisioterapeuta REDA antecipou a demissão por motivo de saúde, além de mais duas (2) demissões a pedido, sendo uma pela Fundação José Silveira e outra pela Prefeitura Municipal de Ilhéus, tendo ainda previsto o término de contratos: quatro (4) fisioterapeutas em novembro 2011, três (3) em janeiro 2012 e mais um (1) em abril 2012.
Concomitante a isso foram renovados por mais três meses os REDAS - Regime Especial de Direito Administrativo – os quais venceriam no mês de novembro após quatro (4) anos de contrato precário, com a justificativa de que não daria tempo aos convocados entregarem documentos, realizarem exames e perícia médica de admissão.
É evidente com isso a falta/incompetência de planejamento da SESAB quanto a um cronograma transparente de convocação, visto que o governo tem como compromisso a substituição dos REDAS pelos concursados, deveriam estar mais organizados para que a população ilheense não sofra com a falta desses profissionais ao término de contratos e que se tenha o tempo necessário à contratação dos concursados, evitando assim prorrogações, ditas emergenciais.
Quanto ao papel dos fisioterapeutas no âmbito hospitalar temos como principais objetivos prevenir e minimizar os efeitos da imobilidade no leito, as complicações respiratórias e motoras, bem como promover integração sensória motora e cognitiva.
O imobilismo causa diversas complicações como úlceras de pressão, perda de força muscular, tromboembolismo, osteoporose e pneumonia, prolongando o tempo de internação e aumentando os custos hospitalares.
O desenvolvimento de fraqueza generalizada relacionada ao paciente crítico é uma complicação importante e comum em muitos pacientes admitidos em uma UTI, sua incidência ocorre em 30% a 60% dos pacientes internados, sendo mais uma estatística que comprova a necessidade da fisioterapia.
O paciente crítico internado num hospital apresenta restrições motoras graves. O posicionamento adequado no leito e a mobilização precoce podem significar as únicas possibilidades de interação do indivíduo com o ambiente e devem ser considerados como fonte de estimulação sensório-motora e de prevenção de complicações secundárias ao imobilismo.
Vários estudos abordam sobre a atuação da fisioterapia em pacientes com diagnósticos variados, mostrando que estes indivíduos saíram mais cedo da cama, deambularam (andaram) em menos dias e tiveram um menor tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital, diminuindo assim os gastos hospitalares.
Será mesmo que não somos prioridade?
Fisioterapeutas 6ª DIRES / Concurso SESAB/2008
Fred Ranniery, Thaís Borges, Vital Teixeira, Matheus D' Alencar, Daniela Ramos, Roberta Araujo.
Galera, como podemos ver, para a Secretaria de Saúde do Estado, saúde não é necessariamente uma prioridade.
ResponderExcluirQue Deus tenha misericórdia de Jorge Avelar e que ele perceba a necessidade do HGLVF.
ResponderExcluirE os fisioterapeutas da 1° Dires? Até o momento só foram convocados 32 profissionais, sendo que a última convocação foi em abril de 2011.
ResponderExcluirÉ realmente um absurdo a falta de visão das necessidades reais dos pacientes e a desvalorização dos profissionais fisioterapeutas frente a SESAB.
Pois ẽ...isso ẽ o reflexo de um conselho sem atitude pela sua classe!!!
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